Contribuindo para oferecer soluções mais humanizadas na resolução de conflitos, o curso ‘Reacender a criatividade em líderes que tratam o dano e o trauma’ foi ofertado no final do mês de março para facilitadores e facilitadoras da Justiça Restaurativa que atuam no sistema de justiça e no governo do Maranhão.
Estiveram presente na abertura do curso, a presidente da Fundação Egma, Leuzinete Pereira, a diretora da ESMAM, desembargadora Sônia Amaral e a secretária-adjunta de Atendimento, Humanização Penitenciária da SEAP, Kelly Carvalho e a representante da Defensoria Pública, Suzana Camilo.
A qualificação foi conduzida durante 2 dias pela doutora Kathryn Mary Mansfield que é bacharel por Harvard e doutora pelo Instituto Krok de Notre Dame é também condutora do programa Estratégias para Conscientização e Resiliência em Traumas (STAR), no Centro de Justiça e Construção da Paz da Eastern Mennonite University.
Em parceria com o TJMA, a Fundação Escola de Governo do Maranhão, a Defensoria Pública do Maranhão e a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP), a formação tem como objetivo explorar e fortalecer os recursos internos dos participantes e das participantes, reacendendo suas energias criativas por meio de práticas de aprendizagem incorporadas, envolvimento artístico e autorregulação, visando à promoção da resiliência e do bem-estar diante de situações adversas. As etapas incluem sintonização, identificação e confrontação, liberação e rendição ativa, transformação e, por fim, crescimento e resiliência.
A chefe do jurídico da Fundação Egma, Katiana Alves, explica que a experiência trouxe ferramentas importantes para aplicação no contexto profissional, promovendo um olhar mais sensível, restaurativo e criativo diante dos desafios enfrentados diariamente no sistema de justiça. “Foi uma formação eminentemente prática, voltada para o autoconhecimento e para o desenvolvimento de habilidades interpessoais fundamentais na atuação restaurativa. Através de dinâmicas, vivências e reflexões, os participantes foram estimulados a explorar mecanismos criativos de escuta, acolhimento e resolução de conflitos, com ênfase na humanização das relações e no cuidado com o outro e consigo mesmo”.
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